S.C. CASTÊLO MAIA - 2 x S.C.S. 08 - 2 : 30.ª Jornada

GR - 24 - Freitas
DD - 2 - Passos
DC - 3 - Neto
DC - 4 - Monteiro
DE - 5 - Moreira
MC - 6 - Fábio
MC - 7 - Gonçalo
MD - 8 - Nicola
AC - 9 - Heitor
AC - 10 -Quim Simões
ME - 11 - Rúben (capitão)

Treinador: Pedro Reis

Golos:
62' Rúben
82' Pedrinho

Subs:
44' 1 - Rui Alves por 24 - Freitas
45' 15 - Carminé por 6 - Fábio
45' 17 - Pedrinho por 8 - Nicola

Suplentes não utilizados: Paulo Barbosa, Artur, Fernando Almeida, Diogo

Numa tarde em que o frio e a chuva deram tréguas, os adeptos salgueiristas compareceram animados, mas saíram desiludidos.
A bancada era cómoda e foi aberta aos salgueiristas, mas o relvado natural não antecipava nada de bom, sendo que nesta época a equipa nunca soube praticar o mesmo futebol em relva natural que em relva sintética. Para ajudar, além da relva estar muito alta, a irregularidade e as peladas faziam com que a bola não rolasse e andasse sistematicamente aos saltinhos, dificultando passes e recepções.
O Salgueiros mantinha como modelo o 4-4-2 com duas caras novas: Rúben de início na ala esquerda onde tinha alinhado Bessa contra o Bougadense, e Neto ao lado de Monteiro sendo preterido Paulo Barbosa.

O jogo começou dividido e mostrava um bloco muito compacto do Castêlo a defender, com a defesa muito subida deixando muito poucos espaços livres para o Salgueiros trocar a bola no centro do campo.
O bloco subido servia também para tentar sistematicamente deixar os avançados do Salgueiros em fora de jogo, o que conseguiram com algum sucesso. Umas vezes por ineficácia e lentidão dos passes de ruptura do Salgueiros, outras por más decisões dos fiscais de linha – as duas situações verificaram-se durante todo o jogo.
Aos 13' um grande passe de Moreira ainda de trás do meio campo consegue colocar Gonçalo nas costas da defesa em boa posição, mas a boa saída do guarda-redes evitou a finalização.
Pouco depois aos 22' Quim Simões arrancou atrás do meio campo e fintou um jogador, avançando em velocidade para a área. Entretanto os dois defesas que acompanham o lance deixam Heitor isolado no centro e vão pressionar Quim que não coloca logo em Heitor, finta um dos defesas e avança um pouco mais até dentro da área, cruzando de pé esquerdo mas não suficientemente atrasado para evitar a defesa do guarda-redes.
O Castêlo começou a partir dos 25' a ganhar mais bolas divididas no centro do terreno jogando rapidamente na frente a seguir. Aos 27' Freitas escorregou fora da área quando saiu para aliviar um lance a pontapé e foi Monteiro quem cortou a recarga que foi feita com pouca força.
A melhor jogada do Salgueiros na primeira parte surgiu aos 30'. Gonçalo quebrou a linha de fora de jogo com um grande passe para Passos na direita, que dominou muito bem e logo ao segundo toque cruzou para o centro da área. Aí a movimentação foi perfeita: Heitor ao 1.º poste, Quim ao 2.º, Rúben um pouco atrás da marca de penalti. Foi para a este último que a bola chegou, que peitou para o centro onde surgiu Gonçalo que depois da bola saltar no chão não conseguiu mais do que rematar muito por cima.
Foi no minuto seguinte que o Salgueiros ficou a perder, numa jogada que iniciou na direita do ataque do Castêlo, com o avançado a passar por Moreira e com Heitor a chegar um milisegundo tarde para a dobra. Na pequena área o avançado tenta um 1.º remate acrobático que deixa a bola morta. Neto tenta das vezes o alívio sem sucesso, um deles contra o jogador que está no chão, e é um segundo jogador que aparece para marcar.
A partir do golo o Salgueiros desuniu-se e imperou a desorganização. A equipa quebrou o bloco, alargam-se as distâncias entre sectores e abriram-se clareiras no meio campo. O Salgueiros beneficiou de 2 ou 3 cantos em que não conseguiu criar perigo.
Por duas ou três vezes apareceram jogadores do Castêlo em contra ataque em superioridade numérica contra os defesas salgueiristas. No último desses lances, as 43', e após várias hipóteses de matar o lance no flanco esquerdo a bola sobrou para o centro onde estão 2 para 1 conta Passos. A bola é colocada no jogador da ala que Passos ainda consegue interceptar, mas perde duas vezes nos ressaltos que antecedem o remate do 2x0.
Seguiu-se substituição de Freitas que já estava magoado há algum tempo após embate contra o poste.
Logo a seguir agrava-se o descontrolo do Salgueiros, com nova jogada de 3 para 2 que Moreira corta para canto no centro da área, em zona de compensação dos centrais.
Nos dois cantos que se seguiram o Castêlo de novo criou situações de finalização com algum perigo. A primeira foi evitada por corte de Passos em esforço e na segunda o remate saiu com muito perigo mas por cima.

O intervalo trouxe duas caras novas, Pedrinho e Caminé, antevendo-se como tem sido hábito ultimamente uma entrada fulgurante na 2.ª parte.
Uma grande oportunidade chegou cedo, aos 52', com um passe à largura do terreno a cruzar a defesa do Castêlo sem intercepção, numa das poucas falhas que teve em todo o jogo. Heitor recebeu isolado, entrou na área contemporizou duas vezes com calma para tentar sentar o guarda-redes mas finalmente quando tentou colocar no poste mais distante a bola saiu ao lado.
Era um momento de grande assédio do Salgueiros à defesa contrária, que só esporadicamente atacava, como aconteceu aos 55' com algum perigo, com a bola a bater na terra e a quase trair Rui Alves.
O golo que se adivinhava surgiu aos 62', após um remate que saiu fraco de Gonçalo, com Quim a intercepta-lo muito bem, dominou e rematou para primeira defesa do guardião adversário, que deixou a bola ao alcance de Rúben que surgiu bem para reduzir a desvantagem.
A partir daqui começou a jogar-se bastante menos. Foi pouco o tempo útil jogado: muitas “lesões”, muitas assistências em campo, substituições lentíssimas e a arbitra a tardar o jogo 1 ou 2 minutos de cada vez que tinha que mostrar um cartão amarelo.
Aos 58' após jogada de insistência, Passos cruzou de trivela para Heitor cabecear na esquina da pequena área para boa defesa do guarda-redes para canto. Na sequência do canto e após insistência, Carminé cruzou muito bem para Rúben que por muito pouco não conseguiu chegar a tempo de tocar para golo à entrada da pequena área.
Com as paragens sucessivas do jogo o Salgueiros perdeu um pouco de fulgor e só aos 82' conseguiu empatar o jogo. Nesta altura a equipa já tinha deixado de devolver a bola cada vez que um jogador do Castelo se 'lesionava'. Foi Monteiro quem colocou na esquerda em Heitor por cima da defesa que recebeu de peito e colocou com gentileza de pé esquerdo na cabeça de Pedrinho, que na pequena área finalmente se estreou a marcar nesta época.
Até ao final, incluindo os 7' minutos de desconto, o Salgueiros ainda marcou mas com o golo bem anulado por mão de Monteiro, e conseguiu isolar de novo Heitor que foi derrubado com aparato pelo guarda-redes, com o lance anulado por fora de jogo que pareceu não existir. Num cruzamento remate o Castêlo também criou algum perigo mas Monteiro evitou perto da linha de golo males maiores.

O empate é justo e mais uma vez o Salgueiros entrega pontos por prestações sofríveis na primeira parte dos jogos, apresentado um ritmo e entrega totalmente diferentes quando regressa do intervalo.
Se é verdade que o Castêlo foi feliz nos golos que conseguiu, em ambos beneficiando de ressaltos, também teve outras oportunidades em que criou perigo.
Mesmo dando o benefício da duvida pelo terreno com relva natural e estado do mesmo, parece evidente que o Salgueiros não atravessa um grande momento, mostrando fragilidades a defender e a construir jogo. A equipa está a sofrer golos com demasiada facilidade e isso está a tirar-lhe confiança. Na prática os golos do Salgueiros têm surgido em momentos que grande balanceamento ofensivo, já com grande risco e atrás do resultado, e não nos períodos de jogo em que a equipa está com a sua organização base e a jogar em ataque mais apoiado, normalmente com as equipas adversárias ainda muito fechadas.
A próxima sequência de 3 jogos seguidos no Estádio do Sra. da Hora, um na condição de visitante, terão que servir para a equipa se galvanizar para uma ponta final de campeonato que devolva o entusiasmo ao adeptos, e garanta o objectivo essencial da temporada: subida de divisão.
3 Respostas
  1. ZOMBIE 85 Says:

    Boas SALGUEIRISTAS
    O jogo de hoje não nos correu da melhor maneira,
    entramos mal e ao intervalo estávamos a levar 2-0 .
    Muito por culpa nossa é verdade, mas também por causa da senhora da bandeirinha ( que mais parecia o patrão da defesa deles) que cortava todas as jogadas do SALGUEIROS não nos deixando atacar quando as jogadas eram mais perigosas.
    Na segunda parte tivemos melhor marcamos 2 golos é verdade mas ai resolveu entrar em acção a senhora do apito,permitindo toda aquela palhaçada a que assistimos,atiravam-se para o chão e estavam la o tempo que lhes apetecia(atitude muito medíocre) quebrando assim a pressão atacante que estávamos a exercer , não mostrava cartões quando jogadas perigosas do nosso ataque eram cortadas com faltas bem duras enfim era tanta permissividade que pareciam todos amigos...
    O baixo nível deste trio de incompetentes (que nem no campeonato da sameirinha deveria apitar) continuou até ao fim do jogo anulando muito mal um golo ao SALGUEIROS em que fazíamos o 3-2, já no fim tira um fora de jogo muito mal tirado ao nosso HEITOR que sofre falta e era a expulsão do redes incendiando o ambiente na bancada com tanta asneira que estas 3 senhoras faziam, sim 3 senhoras porque só uma avecula como aquele fiscal de linha é que tira aquele fora de jogo não devia dizer isto mas elas estavam bem era em casa a lavar a louça.
    Mesmo assim não conseguiram derrotar-nos e o empate ainda nos permite lutar por o principal objectivo que é a subida de divisão.
    Vamos todos apoiar do PRINCIPIO ao FIM

    FORÇA SALGUEIROS ALLEZ
    JUNTOS VAMOS VENCER
    FORÇA SALGUEIROS ALLEZ

    SALGUEIROS ATE MORRER
    Sócio 3502/240


  2. RF3 Says:

    Acima de tudo que o salgueiros consiga pelo menos garantir o 2º lugar,que manifestamente e curto,e da pena,ver uma equipa com muito potencial assim.


  3. Salgueiristas,
    Não querendo comentar os comentários, será que não é mais fácil culpar a arbritagem do que reconhecer os próprios erros, a falta de classe de quem orienta neste momento a nossa equipa, e que não querendo aumentar certas querelas já que estas não levam a nada porque não arrumar a nossa casa primeiro e esperar que as mudanças deixem os seus frutos. A quem servir a carapuça que a enfie. O problema é que quem tem de a enfiar nem ao blog vem, já que não gostará muito do que pode ler.
    Saudações desportivas, Rosário Magalhães SCS512


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