C.F. SERZEDO - 0 x S.C.S. 08 - 2 : 19.ª Jornada

GR - 24 - Freitas
DD - 2 - Passos
DC - 3 - Barbosa
DC - 4 - Monteiro (Capitão)
DE - 5 - Moreira
MC - 6 - Fábio
MC - 7 - Gonçalo
MD - 8 - Nicola
AC - 9 - Quim Simões
MC - 10 - Rúben
ME - 11 - Carminé

Treinador: Pedro Reis

Golos:
5' Quim Simões
62' Quim Simões

Subs:
59' 17 - Pedrinho por 10 - Rúben
71' 18 - Heitor por 8 - Quim Simões
77' 16 - F. Almeida por 6 - Fábio

Suplentes não utilizados: Rui Alves, Eládio, Neto, Artur

Jogo morno em ambiente gelado foi o que se viveu em Serzedo esta tarde, com apenas os mais corajosos a marcarem presença - apesar de pouco entusiasta - numa tarde de frio cortante, para pagar 5€ e ver futebol em pé entre cabeças.
O Salgueiros iniciou o encontro com apenas uma alteração, com Rúben na posição 10 substituindo Diogo, com Artur e Heitor de regresso à convocatória mas a iniciarem o jogo no banco de suplentes, onde se estreava também Neto, o 3.º reforço de Inverno.

O jogo iniciou-se logo com um momento de desconcentração de Monteiro a exigir uma grande corte de Barbosa na dobra, sem situação muito perigosa.
Aos 5’ surgiu o facto que contribuiu para colocar o jogo em modo morno rapidamente: grande penalidade (que pareceu bastante forçada) sobre Quim Simões que o mesmo marcou sem dificuldade, inaugurando o marcador. O Salgueiros apanhava-se cedo a ganhar e desde aí até ao fim do jogo geriu o jogo com calma e tranquilidade, sendo sempre mais ofensivo, acumulando oportunidades, e mantendo a baliza de Freitas quase sem sentir qualquer sinal de perigo pelo adversário.
Tirando a jogada aos 2’, na primeira parte o Serzedo só se aproximou da baliza do Salgueiros aos 12’, após um cruzamento largo da direita a procurar o 2.º poste deixar a sensação de perigo, aparecer de não ter surgido ninguém a finalizar.
O Salgueiros criava perigo com o seu modelo habitual: bola a procurar as alas onde se tentam desequilíbrios individualmente para permitir cruzamentos para a área ou incursões laterais na área. Já após 3 ou 4 tentativas por Carminé, a usufruir de muito espaço na ala esquerda, aos 13’, pela primeira vez houve perigo com Nicola a responder ao cruzamento de forma acrobática de calcanhar, com o guarda-redes adversário a defender junto ao ângulo. Não tardaram 2 minutos e os protagonistas repetiram-se: cruzamento muito bom de Carminé, Nicola a cabecear junto ao segundo poste e defesa para canto.
Aos 22’, surgiu uma das melhor jogadas do jogo, com Passos a entregar a Rúben que de primeira colocou na ala direita em Carminé. Este cruzou para Rúben rematar de posição difícil mas com muito perigo, com destaque de novo para o guarda-redes do Serzedo, que defendeu para canto.
Terminava aqui o melhor período do Salgueiro no jogo, com Rúben em bom plano nalguns passes em profundidade e a trazer algo que tem sido pouco habitual no jogo da equipa: trocas de bola curtas com toques de primeira e em progressão. O outro destaque ofensivo era Carminé com uma quantidade enorme de cruzamentos em apenas 25 minutos de jogo, o que se repetiu até ao final do jogo.
A segunda metade da 1.ª parte foi menos interessante e apesar de conseguir alguns cantos o Salgueiros só criou perigo já em cima do intervalo, com boa combinação de Quim Simões e Nicola finalizada com um remate um pouco por cima da barra de Rúben.
Antes do intervalo e após uma perda de bola em zona proibida de Monteiro, houve ainda tempo para Barbosa fazer mais um grande corte um última instância, acumulando assim 3 nos últimos dois jogos - uma boa nota de destaque para o central recém chegado que conquistou a titularidade na equipa.

Na segunda parte o Salgueiros entrou pressionante e desde logo encostou o Serzedo à sua área, novamente com as mesmas armas: Rúben a armar, Carminé endiabrado na esquerda e Nicola menos preso ao flanco a participar bastante em tabelas em zonas interiores e a aparecer muito em zona de finalização.
Aos 56’, uma das melhores jogadas do Salgueiros no jogo: Rúben tabela ao primeiro toque com Nicola, e coloca longo com precisão em Passos que ganha as costas ao defesa e tenta o chapéu. O guarda-redes defende para a frente e Nicola recupera, contorna o guarda-redes e atira para a baliza, sendo o golo evitado por um defesa em cima da linha de golo. Antes de ser substituído por Pedrinho, Rúben poderia ter finalizou após cruzamento de Carminé, mas a recepção de peito foi imperfeita.
A sentença final da partida chegou aos 62’, no que tem sido uma das lacunas da equipa: aproveitamento dos cantos. Nicola marcou na esquerda, com Paulo Barbosa a desviar no centro da área e Quim Simões a cabecear perto do segundo poste, com a bola a embater no guarda-redes e entrar.
Aos 72’ foi Pedrinho que esteve perto de marcar numa jogada que teve o seu quê de futebol de praia: Fábio levantou a bola por cima da defesa, Gonçalo fez um passe de costas, Nicola dominou de peito e tocou para o centro onde apareceu Pedrinho a rematar de primeira de pé esquerdo, mas à figura do guardião contrário.
No último quarto de hora o Serzedo começou a jogar apenas com 3 defesas, arriscando tudo na tentativa de marcar. Os espaços disponíveis para o Salgueiros contra atacar eram imensos e a equipa não os soube aproveitar para dilatar o marcador. Só por uma vez conseguiu com sucesso colocar a bola nas costas da adiantada defesa, com um passe aos 76’ de Pedrinho, mas Carminé isolado falhou o chapéu em habilidade, rematando um pouco ao lado.
Por seu lado o Serzedo nunca conseguiu de facto criar perigo, apesar de numa jogada um pouco atabalhoada conseguir enviar uma bola ao lado exterior do poste, ficando a sensação que Freitas tinha o lance controlado.
Carminé ainda se isolou de novo após passe de Monteiro, mas o lance foi mal anulado por fora de jogo que só faria sentido se a bola fosse passada a Heitor, que estava de facto adiantado, mas assim só em fora de jogo posicional.

No geral um jogo totalmente dominado pelo Salgueiros que cumpriu o que se exigia, com um grande volume de jogo ofensivo, ficando a dever alguns golos a si próprio, principalmente se na parte final do jogo tivesse mantido uma intensidade maior. Certo é que as poucas dificuldades que o adversário criou não ajudaram a elevar os patamares de intensidade do jogo… nem isso nem o imenso frio que se fazia sentir, que tornou o ambiente nas “bancadas” também muito pouco intenso.
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