A.D.C. BALASAR - 1 x S.C.S. 08 - 2: 3.ª Jornada
GR - 1 - Rui Alves
DD - 2 - Passos
DC - 3 - Eládio (Capitão)
DC - 4 - Zé Maia
DE - 5 - Moreira
MC - 6 - Fábio
MD - 7 - Artur
MC - 8 - Fernando Almeida
AC - 9 - Heitor
AC - 10 - Quim Simões
ME - 11 - Carminé

Treinador: Pedro Reis

Golos:
11' Heitor
90'+3 Carminé

Subs:
53' 16 - Pedrinho por 7 - Artur
67' 17 - Diogo Preto por 8 - F. Almeida
73' 18 - To-Zé por 9 - Heitor

Suplentes não utilizados: Freitas, Rochinha, Samuel, Monteiro

Numa tarde que começou solarenga e terminou muito fria, os salgueiristas quase preencheram a bancada de topo que lhes estava reservada, mesmo tendo que desembolsar 5€ cada, mesmo tendo que ver uma bancada lateral totalmente vazia e ficado no topo a ver grande parte do jogo à distância.
Pedro Reis reservava 2 novidades no onze inicial: Fernando Almeida, que entrava para a dupla central de médios e Zé Maia para o centro da defesa. Pedrinho e Monteiro perderam a titularidade e iniciaram o jogo no banco.
O Salgueiros entrou no jogo de forma calma e muito segura. Também beneficiando da pouca pressão da equipa adversária, a realidade é que um dos principais problemas das duas primeiras jornadas pareceu ultrapassado. A equipa esteve muito unida, com os sectores próximos e com óptima circulação de bola, quer em largura, quer em profundidade. Se é verdade que a presença de F. Almeida ajudou a este facto, na realidade todo o colectivo esteve muito melhor neste aspecto, com os jogadores mais avançados muito mais solícitos a procurar a bola em posições mais recuadas, dando mais soluções de passe a quem conduzia o jogo.
Fernando Almeida estreou os remates à baliza aos 10’ após bom passe de Heitor, e logo a seguir foi a vez de Rui Alves fazer uma das suas poucas defesas da tarde, respondendo bem a um livre directo.
O marcador inaugurou-se aos 15’, após cruzamento da esquerda de Quim Simóes, que antes ainda trocou as voltas ao defesa contrário, e depois colocou no segundo poste onde Heitor apareceu para cabecear cruzado. Quem se lembra do golo de Heitor da jornada anterior, irá encontrar muitas semelhanças.
3 minutos depois Moreira teve tudo para marcar, após grande tabela com Quim Simões, autor de passe à Magic Jonhson, mas o lateral esquerdo salgueirista rematou por cima em excelente posição.
Aos 24’ Carminé tentou um livre em zona frontal de muito longe e enganou bem o guarda-redes contrário com uma bola cheia de efeito, mas a esta saiu um pouco ao lado.
O árbitro ia deixando jogar com critério muito largo e a evitar marcar faltas e o Salgueiros dominava o jogo, com movimentos constantes na frente e os defesas laterais muito subidos no terreno.
O seguinte momento de entusiasmo saiu de novo do pé esquerdo de Carminé, que depois de flectir da direita para o centro rematou muito bem, mas a rasar o poste.
A partir dos 35’ de jogo o Salgueiros parecia que começava a acreditar que o segundo golo apareceria naturalmente e notou-se alguma quebra de concentração e intensidade. Isto resultou nalgumas perdas de bola, principalmente na zona central, e o Balasar começou a iniciar alguns contra-ataques em igualdade e até superioridade numérica. Num deles o avançado chegou mesmo a estar na cara de Rui Alves, e só uma extraordinária recuperação e corte de carrinho de Fábio resolveram o problema.
Chegava o intervalo e via-se alegria na bancada salgueirista que muito apoiou a equipa na primeira parte. Parecia que a vitória seria inevitável e mais era a confiança, dado o jogo muito cativante que a equipa estava a fazer, principalmente nos movimentos ofensivos.
A segunda parte iniciou-se da pior forma. Uma perda de bola da zona central, um ressalto, e quando a equipa deu conta já Zacarias avançava para enfrentar Rui Alves, com Passos no seu encalço mas sem conseguir chegar a tempo – o avançado colocou com calma e marcou o empate.
Deu a ideia que a equipa ia reagir, tendo subido no terreno e conseguido logo 2 minutos após o golo uma recuperação de bola muito perto da área, com Carminé a cortar e a passar logo de imediato para Heitor, que já com pouco ângulo e de pé esquerdo rematou por cima. Infelizmente esta postura foi momentânea e seguiram-se momentos difíceis para o Salgueiros.
A intranquilidade instalou-se e a equipa perdeu discernimento, acumulando erros não forçados. As trocas de bola deixaram de resultar e começou a ter muita dificuldade em chegar à baliza adversária.
Aos 62’ chegou um dos poucos momentos em que o Salgueiros conseguiu criar perigo na 2.ª parte, com Quim Simões a responder a um canto da direita com um grande remate em posição acrobática, a que o guarda-redes respondeu com a defesa da tarde.
Pedro Reis ia tentando mudar o rumo do jogo, metendo Pedrinho no lugar de Artur e depois Diogo Preto no lugar de Fernando Almeida. As alterações tiveram no entanto poucos efeitos práticos positivos.
Entrou-se em espiral negativa e tudo parecia sair mal… e até o azar bateu à porta com uma lesão no ombro de Heitor, que acabou por ter que ser substituído pouco tempo depois por To-Zé.
Com tudo a sair mal ao Salgueiros, o Balasar começou a soltar-se e a partir do meio da segunda parte, começou a capitalizar com a intranquilidade do Salgueiros, melhorando a sua troca de bola. Se é certo que nunca criou uma oportunidade flagrante de golo, com o aproximar do final do jogo ia estando cada vez mais subido em campo e mais seguro na posse de bola. Chegou a temer-se o pior e na bancada sentia-se o medo de um segundo golo do Balasar.
Já em cima da hora Pedrinho ainda meteu a bola na baliza após um canto, mas a jogada foi anulada, aparentemente por após o cruzamento ter feito uma curva por fora do campo.
No entanto, encabeçado pela Alma Salgueirista, o apoio à equipa manteve-se a um nível ainda não visto esta época… e talvez essa Alma tenha dado uma ajuda para o que aconteceu ao minuto 93…
Num livre directo quase na quina da área do lado direito, quando a lógica obrigava a um cruzamento, Carminé rematou directo por cima da barreira com imensa força, tendo a bola feito um arco perfeito a fugir do guarda-redes, directa ao ângulo oposto da baliza. Um golo monumental.
São 9 pontos acumulados, com dois jogos vencidos ao minuto 93’, com a equipa a mostrar crer e garra para lutar até ao último minuto. Por outro lado de novo um golo sofrido abalou a equipa fortemente, tendo mais por demérito próprio do que por mérito do adversário entregado uma boa parte do jogo.
São sentimentos ambivalentes para quem saiu do Estádio do Varzim, tendo visto possivelmente os melhores 45’ da época na 1.ª parte, e possivelmente os piores na 2.ª.
É essencial manter o optimismo, até porque o potencial que existe na equipa já começou a mostrar-se na 1.ª parte do jogo. Se há sem dúvida coisas a melhorar, é muito positivo que a base para o trajecto de construção desta equipa se tenha iniciado com 3 vitórias em 3 jogos.
3 Respostas
  1. Anónimo Says:

    boas estive la nao podia faltar sempre k posso la vou eu.
    gostei do k vi na 1 parte formidavel boas trocas de bola jogadores unidos e rapidos nas transicoes da bola para o atake.
    kanto aos jogadores parabens o nosso "velinho"F.ALMEIDA ta de volta a equipa titular o
    Zé Maia bom jogador execlente nas manobras defensivas gostei muito dele para quem fez o 1 jogo esteve bem.

    kanto ao trinco o fabio é bom jogador um miudo adulto com potencial mas falta experiencia ainda para estas andancas o lugar dele deve de ser ocupado pelo grande MONTEIRO sem sombra de duvidas isso foi falado durante todo o encontro nas bancadas outro reparo ao pedro nao sei pk mas o figueiredo faz falta a equipa mesmo k nao jogue deve de tar no banco é sempre uma mais valia


  2. The_Val Says:

    Alguém escreveu, no zerozero, que o Heitor partiu a clavicula.

    É verdade? A ser verdade é uma lesão grave e que implicará uma paragem mais ou menos longa.

    Agradecia que alguém confirmasse.

    Valdemar Oliveira
    Sócio S.C Salgueiros nº 1524


  3. Anónimo Says:

    Luís,

    Pedia-te para te informares junto da direcção do Salgueiros 08 se o preço de 5€ para o adepto do Salgueiros, na Póvoa, corresponde a uma situação legal.

    No site da AF Porto, não encontrei nenhum comunicado/circular a determinar os preços dos bilhetes para esta época.

    Se houve um abuso por parte do Balasar, tal deve ser comunicado à AF Porto para que tal não se volte a repetir nos próximos jogos fora do Salgueiros 08.

    Será que estamos mal informados e 4€ não será o valor máximo dos bilhetes para não-sócio?

    Obrigado.


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