A.D. VILA CHÃ - 1 x S.C.S. 08 - 6 - 26.ª Jornada
II Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto
15:00h, 22 de Março de 2009
Campo do Vila Chã

GR - 1 - Miguel
DD - 2 - Passos
DC - 3 - Renato
DC - 4 - Figueiredo
DE - 5 - Rochinha
MC - 6 - Monteiro (capitão)
ME - 7 - Carvalho
MC - 8 -Rúben
AC - 9 - Heitor
MC - 10 - Rui Lima
ME - 11 - Fernando Almeida

Treinador: Pedro Reis

Subs:
42' 15 - Telmo por 6 - Monteiro
46' 16 - Alex por 11 - F. Almeida
83' 18 - Miguel Pereira por 9 - Heitor

Golos:
2' Heitor
11' Heitor
16' Carvalho
23' Passos
28' Rúben
90'+2' Rui Lima

Suplentes não utilizados: Igor, Fábio, Eládio, Olavo

A tarde de Sol levou algumas centenas de Salgueiristas a Vila Chã, encontrando um pelado incrivelmente irregular e de escassas dimensões (um pouco mais largo que o campo do S. Romão). A incrível mensagem à entrada do campo “Bem-Vindos ao Inferno” e a Polícia de Intervenção a revistar adeptos, qual jogo da Liga dos Campeões, faziam adivinhar um ambiente tenso que não se verificou. O jogo foi calmo e pacato sem qualquer tipo de incidente, apesar dos adeptos não estarem separados.
Pedro Reis alterou de novo a equipa, para um onze composto pelos jogadores disponíveis mais utilizados na época: Rochinha voltou à lateral esquerda, meio campo com Monteiro, Rui Lima e Rúben, e nas alas Fernando Almeida e Carvalho.
O Salgueiros adaptou-se muitíssimo bem ao campo e fez dos melhores inícios de jogo da época. A equipa surgiu pressionante e muito rápida a atacar, com boas jogadas ao primeiro toque. Carvalho actuava a extremo esquerdo, e quase sempre era Passos que avançava na outra ala, com Fernando Almeida a descair para o centro para permitir combinações mais interiores. Com este modelo efectivamente o Salgueiros conseguia atacar com mais gente. Rúben a ‘10’ dava também outra fluidez ao futebol ofensivo do Salgueiros, a ser participante em muitas combinações ofensivas.
Alheado a esta disposição positiva para o jogo, o Salgueiros teve o mérito e felicidade de ser incrivelmente eficaz na frente, marcando na primeira parte todas as oportunidades de que dispôs.
Aos 2’ Carvalho marcou na esquerda livre para a área que Heitor desviou de cabeça para golo.
Com o Salgueiros a impor muito ritmo na frente, Noé (N.º 3) era o único defesa a merecer destaque como acabaria por merecer durante todo o jogo. Com um aspecto físico a fazer adivinhar muitos anos de experiência, esteve incansável todo o jogo a cortar bolas no centro e a dobrar os laterais. Mais uma demonstração que nem sempre a idade é factor decisivo.
Aos 11’ Rúben desmarcou Heitor na direita ficando este com o último defesa pela frente. Com a bola a saltar dá um pequeno toque em jeito que ‘quebra os rins’ ao adversário e fica com a bola a saltar à sua frente, a jeito de fuzilar…. Assim fez sem hipóteses de defesa para o 0-2. Um golo absolutamente magnífico.
O 0-3 surge com culpas para o guarda-redes do Vila Chã, num livre de Carvalho em posição semelhante à do 1.º golo. Heitor e depois Monteiro saltam à bola em duelo com os defesas, mas não conseguem tocar e a bola acaba por entrar directa, sem reacção do guarda-redes.
Pouco depois parecia que o Vila Chã teria alguma esperança no jogo, marcando um golo de grande penalidade por mão de Monteiro. Puro engano - o 1-3 só durou 2 minutos… O Salgueiros continuou a atacar e um cruzamento de Passos perto da linha de fundo acabou por entrar directo, traindo o guarda-redes contrário. A um cruzamento do mesmo sítio pelo mesmo Passos, Rúben correspondeu aos 28’ com uma cabeçada portentosa ao ângulo, sem hipótese de defesa.
Terminava uma meia hora trituradora do Salgueiros que resolvia o jogo de forma categórica, num campo muito difícil.
Aos 39’ o Vila Chã ficou reduzido a 10. Com o guarda-redes a sair a uma bola comprida que Carvalho perseguia, o último defesa acaba por desviar a bola do guarda-redes e isolar Carvalho que só tinha que atirar para a baliza deserta, obrigando o defesa a cometer falta, ainda fora da área. Uma situação de clara falta de comunicação entre os dois jogadores do Vila Chã.
Vieram as alterações no Salgueiros com Monteiro a sair tocado e já amarelado para entrar Telmo, e no início da segunda parte Alex a entrar para o lugar de Fernando Almeida, jogando descaído na ala direita.
A segunda parte foi sem dúvida mais calma e a espaços algo arrastada. O Salgueiros tirou o pé e apesar de reduzido a 10 jogadores o Vila Chã conseguiu chegar à área do Salgueiros com alguma frequência, o que não tinha acontecido na primeira parte. No entanto, estes lances no início da segunda parte acabavam sempre sem finalização, com os avançados do Vila Chã a perderam as forças nas acções decisivas.
O Salgueiros por seu lado ficou a dever bastantes golos a si próprio.
Aos 52’ Rúben rematou em boa posição mas à figura.
Aos 53’ Heitor isolou Carvalho que adiantou um pouquinho demais e depois não conseguiu evitar a saída do guardião adversário, que iniciou com esta intervenção uma excepcional segunda parte, após ter tido culpas directas em pelo menos 3 golos na primeira parte.
Aos 65’ é Heitor que acaba por rematar algo displicentemente em boa posição, tentado colocar em jeito mas acabando por rematar a bola à figura e sem força, numa altura em que o seu desgaste físico já era visível. Foi mais um jogo incrível de Heitor, com alguns momentos em que os defesas do Vila Chã ficaram com a cabeça em água com a sua capacidade de proteger a bola.
A melhor jogada do Salgueiros na segunda parte teve por interpretes Rúben e Alex, que com sucessivas tabelas conseguem colocar este último em situação de remate, mas adiantou a bola em demasia… O gesto acaba por trair o guarda-redes que estava a sair da baliza e que teve que correr em direcção à mesma para agarrar a bola em cima da linha.
O Vila Chá protestou muito uma situação aos 68’, quando um seu jogador ganhou espaço nas costas da defesa e avançou perseguido por dois defesas do Salgueiros… Miguel entretanto saiu da baliza e acabou por ter que ir fora de área chegando tarde à bola e derrubando o adversário. Pediram vermelho mas apenas viu o amarelo, dado o jogador estar a correr em direcção a linha lateral e já fora do enquadramento da baliza… uma decisão que pareceu acertada de um árbitro que fez uma arbitragem que deu a ideia não ter tido qualquer tipo de erro! Senão a melhor sem dúvidas das melhores que se viu esta época, incluindo nos amarelos a Rui Lima por atirar a bola para longe com o jogo já parado e a um jogador do Vila Chã por protestos.
O Vila Chã só conseguiu estar perto do golo aos 72’, após um seu jogador ganhar a linha de fundo pelo flanco direito e cruzar rasteiro e tenso para um remate de um seu companheiro já dentro da pequena área, mas com pouco espaço para desviar de Miguel, que tapou muito bem o escasso espaço disponível e evitou o golo.
Mais uma jogada muito bonita aos 74’, com simulação de classe de Carvalho a deixar Alex com espaço para correr pelo flanco direito. Depois deste colocar à entrada da área, Heitor rematou com muita força e de primeira mas por cima.
Rochinha regressado à titularidade tentou a sua sorte aos 82’ batendo um livre directo ao ângulo, ao que o guarda-redes contrário correspondeu com grande defesa.
Em cima dos 90’ é Carvalho quem cruza da esquerda para Alex rematar de primeira na passada para nova grande defesa. Uma segunda parte que não limpou as falhas da primeira mas deu uma ideia bem diferente das potencialidades do guarda-redes do Vila Chã.
Já em descontos e após insistência Rui Lima remata sem hipóteses de defesa e fecha o marcador em 1-6.
Ficam a faltar três finais e tudo ainda é possível.
É necessário acreditar, jogar e ganhar!
1 Response
  1. camapaco Says:

    UMA FINAL JÁ ESTÁ. FALTAM POUCAS. A FÉ É MUITA E ALMA É GRANDE COMO GRANDE É O SALGUEIROS.
    O SALGUEIROS É A SUA GENTE

    BIBA O SALGUEIROS

    http://unidosaosalgueiros.blogspot.com


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