in Grande Porto 11/11/11, Isabel Cristina Costa
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O Ministério da Economia já tomou uma decisão relativamente às salas de bingo do Brasília e Olímpia, que estão fechados desde Janeiro. O Bingo do Salgueiros também tem novo concessionário e o nome de que se fala é o da Casa da Sorte.
Esta segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo e Restaurantes reúne com a secretaria de Estado do Turismo.
O presidente da estrutura sindical, Francisco Figueiredo, diz querer saber em que moldes foram atribuídas as concessões e se estão a salvo os cerca de 90 trabalhadores dos bindos do Brasília e Olímpia.
Quanto ao Bingo do Salgueiros, a maior sala de bingo a nível nacional, o novo concessiário deverá ser a Casa da Sorte. Recorde-se que a Casa da Sorte, tradicionalmente mais ligada aos jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ficou no início deste ano com as salas do Belenenses e Estrela.
Se no caso do Brasília se diz que o novo concessionário é um empresário ligado ao negócio dos bingos, já no do Olímpia fala-se do grupo Saviotti, que em Lisboa tem o Bingo do Panda e Koala.
O GRANDE PORTO contactou o grupo Saviotti, bem como a Casa da Sorte, mas não obteve resposta.
Por seu lado, Francisco Figueiredo quis deixar claro que os trabalhadores estão “muito cautelosos”, uma vez que ainda não conhecem nomes e estão curiosos para saber em que moldes foram atribuídas as concessões.
“Estamos convencidos de que as salas do Brasília e Olímpia vão abrir de facto e os cerca de 90 trabalhadores têm direito a ser reintegrados”, adiantou o sindicalista, para quem a decisão da secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, não deixa de ser “uma grande vitória para os trabalhadores”.
Com o encerramento das duas salas, os trabalhadores viram-se obrigados a suspender os contratos de trabalho, para terem acesso ao fundo de desemprego.
As duas salas de bingo estavam sob a alçada da Varzim Sol (grupo Estoril Sol), que cedeu a exploração à Sociedade Nortenha de Bingos.
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Afinal, o bingo do Belenenses também já não é do clube. Realmente, é como o lfg escreveu há tempos aqui: o bingo tornou-se um negócio apetecível para grandes organizações na área (Santa Casa, neste caso). Longe vai a década de 1980 em que tudo quanto era clube desportivo obtinha licenças para exploração de bingo. Tudo isso acabou ou está a acabar.
O Bingo do Belenenses é do Clube, tendo este entregue à casa da sorte a sua exploração de molde a ser esta a financiar a sua recuperação.
Quer das obras necessárias na sala, quer da dinamização de jogo e gestão do pessoal.
O CFB encontrou assim a saída para um problema que na altura era insuficiente para o resolver.
É um contrato sério e aceite pela (IGJ/Sec. Estado do Turismo).
Este SCS, não quis atempadamente assegurar a renovação da licença, mesmo difícil seria possível.
O Estado perante o cenário de nada receber com a insolvência do clube ou receber algum do passado, e as receitas fortes actuais que a sala gera, em Imposto de jogo, IRS de prémios, manutenção de Impostos sobre trabalho versus cenário de subsídios de desemprego saberia como "atribuir" a renovação de concessão.
Digo-o porque sei o que digo, e sei o que em Abril deste ano me foi dito pedido por um colaborador directo do Secretario de Estado do anterior governo.
Penso que os dois casos - bingos do SCS e do CFB - são diferentes. Enquanto que a licença do nosso bingo expirou no ano passado e, portanto, implicou a abertura de um concurso de exploração, a do CFB não expirou. Segundo este artigo (http://economia.publico.pt/Noticia/casa-da-sorte-investe-nos-bingos_1474027), que também alude ao bingo do Estrela da Amadora, a transferência da gestão do bingo do CFB para a Casa da Sorte ocorreu durante o decurso da licença. No fundo, a Casa da Sorte apenas está a expandir o seu negócio no rumo dos bingos. Mas convirá, evidentemente, aguardar por mais detalhes respeitantes ao nosso bingo...