Era grande a expectativa para este jogo em casa após o empate da 1ª jornada. A nossa equipa entrou neste jogo mais uma vez limitada em jogadores, pois continua com jogadores que se encontram a cumprir castigo referente a época passada e com jogadores que estão limitados pois estão em tratamento de lesões e não treinam, porem são convocados para que no mínimo o treinador Narciso possa pelo menos ter um cinco inicial e caso seja necessário por algum infortúnio não ter de perder o jogo por falta de jogadores, pelo que só por isto devemos dar os parabéns a nossa equipa pelo esforço que têm tido neste inicio de época para honrar o nome do nosso SALGUEIROS

Quanto ao jogo em si tinhamos a convicção que iríamos disputar mais um jogo difícil, aliás como serão todos os nossos jogos, tendo em conta o adversário, que para além da moral da vitória da 1ª jornada vinha com a moral de jogar contra o “SALGUEIROS”.

Entramos no jogo com a intenção de assumir as despesas do mesmo o que de imediato começou a acontecer com os movimentos dos nossos jogadores em campo e as constantes trocas de bola que levaram a que a equipa adversária ficasse nesta fase inicial do jogo até perto da passagem dos 10 minutos, com dificuldades nas marcações o que nos permitiu ter a primeira oportunidade de golo na partida. Porém ao não concretizarmos e por mérito do nosso adversário que começou a acertar defensivamente nas marcações, passamos a ter alguma dificuldade nas nossas movimentações pois o nosso adversário não só acertou as marcações como também começou a fazer uma pressão mais alta o que levou a três perdas de bola sendo que duas delas se transformaram em duas oportunidades de golo eminente para o nosso adversário sendo a primeira uma falha de finalização ao segundo poste pois a baliza estava totalmente a merecer do jogador que chegou atrasado e a outra encontrado a barra como opositora. Até ao intervalo foi um jogo em que ofensivamente as duas equipas não conseguiam ganhar superioridade, tendo havido uma oportunidade de golo para cada lado sendo primeiro para o nosso adversário num livre frontal a que o nosso guarda-redes (PP) se opôs com uma grande defesa e a segunda para o nosso lado através de um livre directo de nove metros por acumulação da sexta falta do nosso adversário que contudo Pikoka não soube aproveitar rematando fraco e à figura do guarda redes do Areal. Após este lance chegamos ao intervalo com um resultado de 0 – 0, nesta fase final da primeira parte começou a aparecer algum cansaço por parte dos nossos atletas pois no banco o mister Narciso só tinhas dois jogadores de campo e dois guarda-redes, notou-se também que nesta fase o nosso adversário conseguia controlar melhor o jogo pois para além de ter banco tinha jogadores experientes que no momento certo sabiam interromper o jogo com faltas cirúrgicas, não estou a criticar mas a demonstrar aos nossos jogadores com isto que estas situações são a tal experiencia que muitas vezes falamos.

O início da segunda parte prometeu pois o Salgueiros recomeçou com a intenção de rapidamente fazerem um golo e novamente com trocas rápidas de bola lá foi criando situações de finalização, contudo ou o guarda-redes do areal defendia (que diga-se efectuou uma grande exibição) ou os remates saiam ao lado com o passar dos minutos e o não aparecimento de um golo a equipa do Salgueiros começou a dar mostras que o cansaço se tinha apoderado dos jogadores pois estes tentavam sempre que possível aproveitar os cantos e lançamentos para recuperar o fôlego. O mister pedia sacrifício e foi a partir daqui que o Areal adoptou uma postura expectante para levar o seu adversário até ao limite pois limitou-se a defender bem, a partir desta altura os nossos jogadores sempre que tinham de participar em acções defensivas começaram a demonstrar grandes dificuldades pois as movimentações dos nossos adversários nas alas eram mais rápidas que as nossas e mais objectivas e foi já na parte final do jogo que na sequência de um canto que o Areal chegou ao golo, num remate à nossa baliza que foi de encontro ao calcanhar do Pikoka e desviou a trajectória da bola e esta só parou dentro da nossa baliza. A partir desta altura e com as limitações que tinha o mister Narciso assumiu as responsabilidades e apostou no 5 para 4, que no meu entender deve ser trabalhado pois o que verifiquei é que os intervenientes não estão à vontade neste sistema pois facilmente e rapidamente cometem erros no passe e foi numa destas falhas no passe por parte do Nanas que o Areal chegou ao segundo golo pois ao interceptar a bola o jogador do Areal fez o que devia rematou para a baliza deserta de imediato.

O fim do jogo chegou logo de seguida e o resultado final de 0-2 é enganador mas como diz a velha máxima quem não marca sujeita-se a sofrer.

Crónica de Joaquim Correia