02
jun 2009

Se o treinador é normalmente o primeiro crucificado em caso de insucesso, manda a justiça que Pedro Reis seja consagrado entre os grandes vencedores desta época e no grupo dos principais responsáveis pelo sucesso da equipa.
Com experiência de treinador apenas como adjunto, somava no currículo a coordenação do Departamento de Futebol Juvenil do Sport Comércio e Salgueiros e um ano como treinador dos juniores. Se era um currículo curto como treinador, os 22 anos de ligação ao clube e os anos acumulados como capitão de equipa tornam-no num emblema vivo do Salgueiros, com direito a ser capa do livro da história do clube, e a escolha incontornável para liderar o projecto de renascimento do futebol sénior. Sendo certo que haveria outros capazes, mais certo é que numa posição ou noutra, Pedro Reis não poderia estar afastado deste momento da história do clube.
A época começou difícil na formação do plantel e na estrutura eminentemente amadora onde a equipa se inseria. Imagina-se a dificuldade de orientar treinos com 50 jogadores e conseguir escolher assim os melhores. Imagina-se a dificuldade de ter um plantel com um número alarmante de jogadores que tinham passado a anterior época sem jogar. Imagina-se a dificuldade em cativar jogadores amadores para treinar no Inverno com temperaturas próximas do 0. Imagina-se como tudo foi difícil e sofrido... à Salgueiros.
Foi nestas circunstâncias que Pedro Reis teve a primeira experiência como líder de uma equipa sénior, e como tal as coisas não foram fáceis.
O início do campeonato trouxe duas derrotas e pleno de humildade, reconheceu aos microfones da Radio Festival algum desconhecimento do futebol que ia encontrar na II Distrital e que teria que preparar a equipa de forma algo diferente.
A partir desse momento fez a única mudança táctica da época, deixando o 4-4-2 dos 2 primeiros jogos e passando a um 4-3-3 a que se manteve depois sempre fiel, apenas alternando a composição do 11, mas não as posições.
Como qualquer treinador passou por alguns momentos de contestação quando os resultados eram menos bons: criticavam-se a espaços algumas opções mais ‘teimosas’ ou as alterações sucessivas do onze que tiravam estabilidade e rotina à equipa.
Certamente e como todos cometeu erros, mas tal qual a equipa, cresceu durante a época. Conseguiu progressivamente dar consistência defensiva ao conjunto e, honra lhe seja feita, as opções que mais criticadas eram na bancada como fruto de alguma teimosia, transformaram-se na maior parte dos casos nos jogadores com maior progressão durante a época. Na realidade Pedro Reis acreditou e os jogadores corresponderam.
Uma boa forma de avaliar um treinador será sempre comparar um jogo de início de época, com um de meio da época e finalmente com um do final. Verificamos facilmente que o final fulgurante do campeonato, com uma sucessão de vitórias e jogos sem perder admirável, deixam muito longe as exibições de início de época. Essa progressão fez-se com trabalho e treino e o mérito da mesma tem que ser atribuído à equipa técnica.
Chegado ao final da época Pedro Reis brilhou numa outra vertente: a comunicação. Esteve irrepreensível em todas as entrevistas no final da época em vários aspectos: não se cansou de agradecer e enaltecer o apoio que recebeu dos adeptos; mostrou-se 100% disponível para o Salgueiros como treinador ou como outra coisa qualquer; distribuiu o mérito por toda a sua equipa técnica.
Aqui chega o momento de referir que o trabalho exposto em cima como de Pedro Reis, foi naturalmente não só dele como de toda de uma equipa que liderou: Pedro Silva, Anthony Silva e Luís Machado são e foram campeões e não serão esquecidos como parte integrante e decisiva deste momento histórico que vivemos.
Passando agora à foto, encontramos Pedro Reis com um sorriso rasgado e incontido. O próprio confessou que apesar de já ter vivido muitos momentos especiais no Salgueiros, este teve um carácter diferente, dada a responsabilidade que assumiu como líder de um grupo. No Domingo do título os festejos mostraram um Pedro Reis absolutamente liberto e dentro da festa: saltou com a Alma Salgueirista, abraçou salgueiristas, gritou aos microfones e esbanjou alegria. Se normalmente tem uma imagem um pouco mais distante e pouco exuberante, o momento deu efectivamente oportunidade de vermos não um treinador vencedor, mas sim um salgueirista entre salgueireistas, tão alegre ou mais como os outros que o rodeavam em Vidal Pinheiro, festejando a vitória do SEU SALGUEIROS, do NOSSO SALGUEIROS.
Com experiência de treinador apenas como adjunto, somava no currículo a coordenação do Departamento de Futebol Juvenil do Sport Comércio e Salgueiros e um ano como treinador dos juniores. Se era um currículo curto como treinador, os 22 anos de ligação ao clube e os anos acumulados como capitão de equipa tornam-no num emblema vivo do Salgueiros, com direito a ser capa do livro da história do clube, e a escolha incontornável para liderar o projecto de renascimento do futebol sénior. Sendo certo que haveria outros capazes, mais certo é que numa posição ou noutra, Pedro Reis não poderia estar afastado deste momento da história do clube.
A época começou difícil na formação do plantel e na estrutura eminentemente amadora onde a equipa se inseria. Imagina-se a dificuldade de orientar treinos com 50 jogadores e conseguir escolher assim os melhores. Imagina-se a dificuldade de ter um plantel com um número alarmante de jogadores que tinham passado a anterior época sem jogar. Imagina-se a dificuldade em cativar jogadores amadores para treinar no Inverno com temperaturas próximas do 0. Imagina-se como tudo foi difícil e sofrido... à Salgueiros.
Foi nestas circunstâncias que Pedro Reis teve a primeira experiência como líder de uma equipa sénior, e como tal as coisas não foram fáceis.
O início do campeonato trouxe duas derrotas e pleno de humildade, reconheceu aos microfones da Radio Festival algum desconhecimento do futebol que ia encontrar na II Distrital e que teria que preparar a equipa de forma algo diferente.
A partir desse momento fez a única mudança táctica da época, deixando o 4-4-2 dos 2 primeiros jogos e passando a um 4-3-3 a que se manteve depois sempre fiel, apenas alternando a composição do 11, mas não as posições.
Como qualquer treinador passou por alguns momentos de contestação quando os resultados eram menos bons: criticavam-se a espaços algumas opções mais ‘teimosas’ ou as alterações sucessivas do onze que tiravam estabilidade e rotina à equipa.
Certamente e como todos cometeu erros, mas tal qual a equipa, cresceu durante a época. Conseguiu progressivamente dar consistência defensiva ao conjunto e, honra lhe seja feita, as opções que mais criticadas eram na bancada como fruto de alguma teimosia, transformaram-se na maior parte dos casos nos jogadores com maior progressão durante a época. Na realidade Pedro Reis acreditou e os jogadores corresponderam.
Uma boa forma de avaliar um treinador será sempre comparar um jogo de início de época, com um de meio da época e finalmente com um do final. Verificamos facilmente que o final fulgurante do campeonato, com uma sucessão de vitórias e jogos sem perder admirável, deixam muito longe as exibições de início de época. Essa progressão fez-se com trabalho e treino e o mérito da mesma tem que ser atribuído à equipa técnica.
Chegado ao final da época Pedro Reis brilhou numa outra vertente: a comunicação. Esteve irrepreensível em todas as entrevistas no final da época em vários aspectos: não se cansou de agradecer e enaltecer o apoio que recebeu dos adeptos; mostrou-se 100% disponível para o Salgueiros como treinador ou como outra coisa qualquer; distribuiu o mérito por toda a sua equipa técnica.
Aqui chega o momento de referir que o trabalho exposto em cima como de Pedro Reis, foi naturalmente não só dele como de toda de uma equipa que liderou: Pedro Silva, Anthony Silva e Luís Machado são e foram campeões e não serão esquecidos como parte integrante e decisiva deste momento histórico que vivemos.
Passando agora à foto, encontramos Pedro Reis com um sorriso rasgado e incontido. O próprio confessou que apesar de já ter vivido muitos momentos especiais no Salgueiros, este teve um carácter diferente, dada a responsabilidade que assumiu como líder de um grupo. No Domingo do título os festejos mostraram um Pedro Reis absolutamente liberto e dentro da festa: saltou com a Alma Salgueirista, abraçou salgueiristas, gritou aos microfones e esbanjou alegria. Se normalmente tem uma imagem um pouco mais distante e pouco exuberante, o momento deu efectivamente oportunidade de vermos não um treinador vencedor, mas sim um salgueirista entre salgueireistas, tão alegre ou mais como os outros que o rodeavam em Vidal Pinheiro, festejando a vitória do SEU SALGUEIROS, do NOSSO SALGUEIROS.
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Excelente escolha Luis. O Pedro merece o reconhecimento pelo trabalho feito no nosso SALGUEIROS.
Parabéns SALGUEIROS;
Parabéns Pedro e restante equipa técnica pela condução da equipa;
Parabéns Jogadores pelo esforço e dedicação;
Parabéns SALGUEIRISTAS pelo apoio à equipa.
Parabésn a todos por sermos SALGUEIRISTAS.
Para o ano há mais
SALGUEIRISTA ATÉ MORRER
Desde sempre o meu defesa central!!!
Tem todas as características de um jogador do Salgueiros... jogava com Alma!!!
Um bem haja para um dos principais responsáveis do sucessos desta época!!!
Tive a oportunidade de agradecer pessoalmente ao Pedro todo o seu carinho pelo Salgueiros.
É o exemplo do amor à camisola!
Obrigado Pedro.
grande homem pedro.continua assim.para o ano vamos subir de novo:D
P.S: olha eu ali atras:D
AO SALGUEIRISTA PEDRO REIS. AO JOGADOR PEDRO REIS E AO TREINADOR PEDRO REIS A MINHA HOMENAGEM ESTÁ DESCRITA NO BLOG.
http://unidosaosalgueiros.blogspot.com/
TAMBÉM PODEM CONSULTAR:
http;//www.myspace.com/camapaco
divertam-se