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- 1 - Jorge Matos
- 2 - Albertino (Cap.)
- 3 - Wilson
- 4 - Oliveira
- 5 - Moreira
- 6 - Fábio
- 7 - Gonçalo
- 8 - Pedrinho
- 9 - Ludovico
-10- Quim Simões
-11- Correia
Treinador: Renato Assunção
Substituições:
68': Saiu Ludovico e entrou Berto
79': Saiu Correia e entrou Rui João
Golos:
29' Quim Simões
51' Correia
78' Golo do Vilarinho
83' Golo do Vilarinho
92' Golo do Vilarinho
Tarde complicada para o Salgueiros, em Vilarinho. Com ambas as equipas a precisarem de pontos, previa-se um jogo dividido, num terreno pelado que não permitia grandes primores técnicos.
O 11 inicial trazia algumas surpresas. O quarteto defensivo era composto por Gonçalo na direita, Albertino e Wilson no centro e Moreira na esquerda. O meio campo tinha Fábio como jogador mais recuado, Oliveira actuava por perto mas com mais liberdade e assumindo muitas vezes a organização de jogo e Pedrinho surgia como o jogador mais adiantado. No ataque, Quim Simões era apoiado na direita por Correia e na esquerda por Ludovico.
A nossa equipa entrou bem, com uma grande oportunidade logo aos 5 minutos. Correia, na direita, consegue espaço para um cruzamento perigoso, a defesa corta de forma deficiente e Quim Simões, no ressalto, remata para defesa complicada do guarda redes.
Na resposta, o Vilarinho mostrava que não estava em campo só para ver jogar. Num passe de rotura, surge um jogador a tentar isolar-se por entre os defesas Salgueiristas, com Moreira a desarma-lo quando este se preparava para rematar.
O Vilarinho teria nova oportunidade quando numa jogada pela esquerda surge um cruzamento, com Jorge Matos a sair mas a não conseguir agarrar, permitindo o cabeceamento a um adversário. Moreira salvaria em cima da linha, cortando para canto.
Aos 15 minutos, Oliveira mostrava classe, com um passe que sobrevoou toda a defensiva do Vilarinho, isolando Pedrinho. O nosso nº8 tentaria finalizar com um chapéu, mas a bola sairia muito por cima.
No minuto seguinte novo calafrio para as hostes Salgueiristas. Cruzamento vindo da direita, Jorge Matos não segura e a bola sobra para um adversário que remata de pronto, mas contra as pernas do guarda redes da nossa equipa.
O jogo estava muito animado, com muita intensidade e muita luta a meio campo. Pelo meio algumas jogadas mais vistosas a dar algum colorido extra ao jogo.
O Vilarinho teria, aos 28 minutos, uma boa jogada de contra ataque pela direita, surgindo um cruzamento que foi encontrar um jogador liberto ao 2ºposte, tendo este rematado de primeira para fora.
No minuto seguinte, o primeiro golo. Quim Simões entra na área, remata contra um adversário e, quando tenta perseguir o ressalto de bola é impedido, sendo agarrado. Na transformação do penalti, o mesmo Quim Simões marcaria o 1-0.
Entraríamos, então, numa fase mais calma, no que toca a oportunidades de golo, mas sempre com o jogo a ser disputado em alta rotação a meio campo. Os jogadores Salgueiristas portavam-se à altura, com grande entrega e "limpando" todos os lances em caso de dúvida.
Até ao intervalo destaque apenas para uma boa jogada entre Quim Simões e Ludovico na esquerda, com o nosso nº9 a cruzar para saída atenta do guarda redes. Do lado do Vilarinho houve um livre directo, com remate fraco para defesa fácil de Jorge Matos.
Depois de uma 1ªparte bem conseguida, restava saber se o Salgueiros iria manter o nível na 2ªparte. E manteve, para satisfação dos Salgueiristas presentes.
Logo aos 47 minutos, Quim Simões ganha a bola a um defesa, entra pela esquerda na área adversária e, à saída do guarda redes, remata mas permite a defesa do mesmo.
No minuto seguinte seria Correia, numa boa jogada pelo lado direito com Oliveira, a entrar na área e a rematar às malhas laterais da baliza do Vilarinho.
Aos 50 minutos, boa jogada de Pedrinho na direita, cruzamento rasteiro e Ludovico a não conseguir a emenda para golo, em boa posição.
Todas estas jogadas pareciam fazer adivinhar o golo Salgueirista. E ele surgiria mesmo aos 51 minutos, quando novamente Quim Simões ganha um ressalto a um defensor adversário, isola-se e, à saída do guarda redes, coloca ao 2ºposte para Correia, vindo da direita, marcar o 2-0.
Pensava-se que era o golo da tranquilidade. Tinha tudo para o ser. Até porque o Salgueiros continuava a mandar no jogo. O jogo acalmava na altura do 2-0, o que era positivo, e o tempo ia passando. Apenas aos 62 minutos surgiria nova jogada relevante, quando Quim Simões, dentro da área, oferece o golo a Pedrinho mas este remata torto.
O Vilarinho lutava, mas apenas em cruzamentos para a área ou em bolas paradas conseguia dar alguma sensação de perigo. Teve mesmo uma boa oportunidade, aos 66 minutos, com um livre frontal em cima da linha de área Salgueirista. O remate sairia muito por cima.
Depois, aos 74, o Salgueiros teria nova oportunidade de ouro para "fechar" o jogo. Jogada pela direita de Correia, este cruza para Berto deixar passar para Quim Simões, isolado ao 2ºposte. O nosso nº10 esperou muito tempo para rematar e quando o fez foi contra um adversário. O ressalto sobraria para Berto que não conseguiu posição para rematar, cedendo a bola a Pedrinho que colocaria novamente em Quim Simões, com este último a não conseguir novamente finalizar.
Dois minutos depois, um primeiro balde de água fria. Livre em zona frontal, ainda fora da meia lua da área Salgueirista. Remate seco e rasteiro, com a bola a passar pelo meio da barreira e a trair Jorge Matos.
A partir daí o jogo virou completamente. Não que a qualidade do Vilarinho melhorasse substancialmente, mas fizeram o que deviam fazer: pressionaram e começaram a colocar muitas bolas na área Salgueirista.
A nossa equipa foi incapaz de segurar o jogo a meio campo, permitindo que o Vilarinho criasse perigo e ganhasse confiança.
Numa bola bombeada para o ataque, surge um jogador nas costas de Wilson, com o nosso nº3 a encostar-se ao adversário e a ver o árbitro a marcar penalti. No mínimo muito duvidoso, diga-se. Aliás, nos últimos minutos o campo também inclinou um pouco devido à arbitragem. Wilson via o 2º amarelo e era expulso. Do penalti surgiria o empate a 2.
Se já o empate era frustrante, a derrota seria impensável. O Salgueiros ainda tentou, mais com o coração do que com a cabeça, colocar algumas bolas no ataque, mas sem qualquer efeito prático.
Mais práticos foram os homens da casa quando, já depois da hora, após um livre na esquerda, surge um cruzamento para a área. A defesa Salgueirista alivia e a bola sobra desta vez para a direita, onde surge um cruzamento a sobrevoar toda a defesa e a encontrar um homem liberto ao 2ºposte, que cabeceou para golo. Bola ao centro, final do jogo. Frustrante...
Até ao minuto 78, o Salgueiros foi uma equipa aguerrida, que mandou no jogo, com melhores executantes e bem organizada. A defesa foi lutadora, o meio campo criativo e ao mesmo tempo combativo, e o ataque muito mexido. Até ao minuto 78, quase todos (ou todos mesmo) estavam a jogar muito bem.
Depois foi o que se viu. Um golo fortuito fez com que as pernas tremessem outra vez, o Vilarinho de equipa de fundo da tabela passou a ser um "gigante" sem que o tivesse justificado até então, fazendo do Salgueiros uma equipa frágil e sem capacidade aguentar a pressão final.
Foram 15 minutos finais penosos, difíceis de engolir. O desânimo era muito e, à altura em que escrevo estas linhas, ainda não passou.
O ideal era aproveitar o que de positivo fizemos hoje e prolongá-lo a 90 e tal minutos. Que tal? Fica o repto. Vemo-nos na próxima semana.
(Crónica por Rui Cabral)
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Esta , é daquelas derrotas que custam muito a digerir, muito mesmo. Depois de 80 minutos de bom jogo e muitas oportunidades falhadas, deixamo-nos ir abaixo.Os nossos(excelentes)jogadores , infelizmente não conseguiram lidar com a pressão a partir do 2-1. A partir daqui , tivemos um adversario , que até então pouco ou nada tinha feito , a pressionar a SALGUEIROS e a dar a volta ao resultado. É claro que aquele palhaço de preto que andava lá no meio deu uma grande ajuda no resultado, ao marcar um penalty inexistente. Mas mais uma vez digo , o SALGUEIROS tinha que ter aguentado a pressão do 2-1 e ter segurado o resultado que a 10 minutos do fim era a nosso favor.
Por favor no proximo jogo na sra.Hora , deem-nos a alegria da vitoria.
SALGUEIRISTA ATE MORRER.
Helder