Antigo guarda-redes foi presença assídua nos jogos da equipa de Pedro Reis
Tocado pelo sucesso do Salgueiros 08, que subiu no ano zero do seu aparecimento, Madureira reserva a homenagem aos verdadeiros campeões.
«Tive oportunidade de ver a grande maioria dos jogos em casa e fiquei contente e maravilhado com o ambiente em redor da equipa. Mas sócios como os do Salgueiros poucos clubes conseguem ter. Eles são a grande força da instituição e vão continuar a dar alma e ânimo ao crescimento desta equipa», assinala, optimista para o futuro:
— Sem grandes loucuras, pode caminhar lentamente para cima.

Na memória estão guardadas três grandes paixões
Jogador de paixão eterna pela baliza do Salgueiros, adjunto de Carlos Manuel no Sporting e treinador principal do Leça são, de longe, os pontos marcantes da carreira de Jorge Madureira no futebol português. Clubes que se apressa a considerar de especiais, etapas que o fazem recordar momentos inesquecíveis.
«Como jogador vivi claramente sensações únicas e saborosas no Salgueiros. Foram grandes dias, tardes e noites, que tiveram como ponto alto a participação na Taça UEFA e aquela eliminatória disputada com o Cannes», lembra Madureira, que nessa ocasião (1991/92) encontrou pela frente Zinedine Zidane, melhor jogador do mundo em 1998, 2000 e 2003.
Enquanto técnico esteve vários anos a coadjuvar Carlos Manuel e com ele chegou a Alvalade.
«Essa passagem pelo Sporting é um marco no meu percurso e ficaram muitas amizades. É um clube especial e diferente a começar nas pessoas que lá trabalham», destaca antes de deixar o seu olhar ao Leça, onde se estreou com competências máximas.
«Não queria, por princípio, treinar o Leça pela relação que tenho com a comunidade. Aceitei o convite pelas circunstâncias do mesmo e pela ligação ao falecido Mário Sá. Fechei um ciclo no clube mas conservo todo o respeito pela instituição», observa.